Incluir perfil de redes sociais em currículo profissional é relevante, garante recrutadora

Internautas participaram de chat nesta segunda-feira com a especialista Ana Daudt

Como se portar em uma entrevista de emprego? O que é preciso constar em um bom currículo? Essas e outras dúvidas foram esclarecidas em um bate-papo na tarde desta segunda-feira no diario.com.br. Em tempos onde o mundo virtual faz parte do cotidiano, a especialista Ana Daudt garante que colocar informações sobre redes sociais pode ser um diferencial:

— As redes sociais são uma forma de comunicação bastante relevante hoje em dia. Além de ser uma competência muito buscada pelas empresa.

As redes sociais já estão sendo bastante exploradas para quem procura por um espaço no mercado de trabalho. Além do Twitter, alguns grupos de relacionamentos são específicos para isso. É o caso do Linked In. 

A recrutadora explicou ainda que o tamanho ideal de um currículo é de uma ou duas páginas, e que o ideal é colocar as três últimas experiências, mas todas, se possível, alinhadas ao cargo desejado. Também pode ser acrescentado ao currículo, uma foto. Mas o melhor tamanho é uma estilo 3x4.

Ana exemplifica ainda que é bom colocar o nome da empresa, o mês e ano de admissão e a data do desligamento, além das principais atividades desenvolvidas na empresa.

Reforçou, ainda, que algumas profissões exigem um número de páginas maior, mas que são casos isolados. Outra questão exemplificada no chat é que o candidato não precisa, por exemplo, colocar o nome de todas as escolas que estudou, mas que viagens podem ser relevantes, ainda mais se permitiu uma experiência de idioma.

Entrevista

Sobre como se portar em uma entrevista, a especialista tranquilizou os internautas e disse que não existe poção mágica. O principal é ser sincero em relação aos objetivos profissionais. Além disso, Ana Daudt orienta que na hora de falar sobre detalhes das experiências, o meio termo é sempre o mais indicado: não falar demais, nem de menos.

Em relação ao nervosismo, Ana acrescenta:

— A hora de entrevista quase sempre é tensa. O entrevistador sabe disso, e buscará tranquilizar o candidato. Sabemos a ansiedade que gera um processo seletivo, e relevamos eventuais "escorregões" ou gaguejadas. De qualquer forma, é sempre importante desenvolver a comunicação!