Aula Integrada debate Jornalismo Regional

Comunicação

Texto Luana Poletto*

 

A grande região que circunda Chapecó é repleta de municípios em que veículos de comunicação e profissionais promovem desenvolvimento por meio da informação de qualidade e da fiscalização, inovando em processos e empreendendo nas mais diversas áreas. Com o objetivo de mostrar esta realidade e aprofundar a discussão, o curso de Jornalismo da Unochapecó promoveu uma Atividade Integrada no sábado, dia 19 de junho.

O evento contou com a participação do jornalista, professor e editor Francisco de Assis, organizador do livro 'Imprensa do Interior: Conceitos e Contextos'. Após a palestra, foi realizado um debate que contou com a presença dos professores do curso, Francesco Silva, Dirceu Hermes e Hugo Paulo Gandolfi de Oliveira.

A aula integrada ocorreu no período da manhã e foi transmitida na página do curso no Facebook e pelo canal da Acin Jornalismo no Youtube. A temática abordada foi 'Jornalismo regional em destaque'. Para o professor Francesco, um dos responsáveis pela organização da atividade, é sempre importante tratar desse tema. “Muitos dos nossos estudantes e egressos acabam atuando no interior e fazendo a diferença nas suas regiões, então esse é um tema que sempre que possível a gente tenta resgatar e trabalhar. Tratar de Jornalismo regional e trazer ele pra dentro da Universidade é uma atividade muito importante para a formação”, destaca. 

Na abertura da palestra online foram exibidos mini documentários de até seis minutos produzidos pelos estudantes, que tiveram o desafio, em grupos, de apresentar alguns dos principais veículos de comunicação. Dividiu-se as regiões em sete agrupamentos de municípios: Concórdia (Seara, Itá); São Miguel do Oeste (Descanso, Campo Erê, Itapiranga); Pinhalzinho (Maravilha e Saudades); Xanxerê (Xaxim, Abelardo Luz, São Domingos, Faxinal dos Guedes); Chapecó; Norte do Rio Grande do Sul (Nonoai, Três Palmeiras, Trindade, Ametista, Erechim); e Coronel Freitas (Quilombo, São Lourenço do Oeste).

Francesco comenta que a ideia de fazer um mapeamento, através de um formato audiovisual, surgiu em uma das discussões na organização do evento. “A proposta pareceu bastante interessante para que a gente pudesse ver e ouvir esse universo complexo e muito rico do jornalismo regional. O objetivo também foi fazer com que os estudantes se dediquem e, através da prática, exercitem aquilo que aprenderam em sala de aula”, ressalta.

O professor Dirceu Hermes, que também organizou a atividade, comenta que, durante o processo, surgiu a ideia de convidar um profissional para ter uma discussão para além do espaço local. “O professor Francisco veio num momento importante para nós, em que também se discute o papel do jornalista, e ele teve uma contribuição teórica muito interessante que nos fez refletir sobre os caminhos e como tem evoluído a questão da imprensa local e regional, e da necessidade que a gente tem de desmistificar o preconceito de imprensa do interior”, salienta.

Para a acadêmica do 5º período, Fernanda Hinning, a aula foi muito produtiva, com colocações importantes do professor Francisco. Além disso, a produção do mini documentário foi um desafio para ela. “Foi interessante conhecer a fundo um pouco dos veículos que estão ao nosso redor, não conhecemos suas trajetórias e não nos damos conta de como funcionam. A integração com os alunos de todos os períodos do curso foi boa. De modo geral, a atividade foi muito importante para conhecer os veículos e profissionais da região, uma troca essencial para a faculdade”, conta. 

A estudante do 7º período, Jaqueline Biavatti, complementa que gostou bastante da aula e que aprendeu muito com as falas do professor Francisco. Ela relata também sobre o desafio da produção do mini documentário. “Nós tivemos que ir atrás das informações das emissoras que integram a região. Fomos desafiados a pesquisar e entrevistar jornalistas que trabalham nesses locais. Essa integração é sempre importante para dividir experiências”, comenta.

O professor Dirceu avalia que foi possível perceber que atualmente há uma imprensa bem ativa e que está se adequando. “O que acontece ao nosso entorno é a mesma realidade que acontece em todo o Brasil. Temos uma imprensa que está inovando e apostando também nas novas tecnologias da produção da informação”, finaliza. 

 

*Estagiária da Acin Jornalismo, sob supervisão de Eliane Taffarel

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