Cineclube Helena exibe filme de Roberto Panarotto em sessão comentada

Acontece na próxima quarta-feira, dia 20 de julho, a exibição do filme regional “Plástico” (2014), do diretor e roteirista chapecoense Roberto Panarotto. O evento irá acontecer no Auditório 02 do bloco R3 da Unochapecó, às 19h e é aberto aos estudantes, professores, técnicos e ao público em geral. Após a exibição, o público terá a oportunidade de participar de uma roda de conversa com Panarotto, mediada pelo Cineclube Helena.
A produção nasceu em um momento em que o curso de Produção Audiovisual estava em seu momento inicial, portanto Panarotto relembra que surgiu a vontade da realização prática nos estudos de cinema, fato que o incentivou para que a ideia fosse viabilizada.
O filme trará um diferente contexto histórico no cenário de produções chapecoenses, por ter sido filmado em 2011 com acesso a tecnologias digitais menos avançadas. Panarotto comenta que os 10 anos que se passaram da produção mostram uma enorme evolução nas possibilidades audiovisuais, principalmente porque as ferramentas têm parte essencial ao colocar as ideias em funcionamento. “Tivemos dificuldade para montar o filme, finalizar, e hoje você consegue fazer isso no celular. Foi complicado encontrar profissionais ligados à captação de áudio, por isso mesmo o filme foi pensado para que não houvessem diálogos”, descreve Panarotto.
Para a história de cada época, o que predomina são as ações que ficam eternizadas no tempo, e para o diretor, são as produções culturais que contribuem com o que fica para a posteridade. Nesse sentido, o cinema autoral possui maior relevância do que os filmes de “Hollywood”. Feito com baixo orçamento e equipes reduzidas, Panarotto descreve que essas produções têm um diferencial: o sentimento de pertencimento e a conexão humana. “Tudo feito do ponto de vista da ficção é abrangente porque possui um valor sentimental muito maior, porque a força narrativa se liga à memória afetiva de quem produziu e consegue fazer um recorte do cenário local que aproxima do público”, finaliza.
Passaram exatos três dias até ele descobrir que estava completamente errado. Errado é um sentimento que acomete a todos em diversos momentos. Mas ele estava completamente errado. No primeiro dia ele sentiu o impacto, não falou com ninguém. No segundo dia as coisas começaram legais, mas aos poucos foram ficando complicadas. No terceiro dia ele teve a certeza de que teria que partir. As peças não encaixavam mais, ele não conseguia mais distinguir o que era real.
*Com informações do Cineclube Helena
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