Texto Lucas Liston*

Os estudantes do curso de Jornalismo da Unochapecó Andrey Evangelista, Juliane Bee e Pâmila Capelli ficaram em primeiro lugar na categoria 'Estudante' do 17º Prêmio Massey Ferguson de Jornalismo. A premiação ocorreu no dia 29 de agosto, na sede da AGCO em Canoas (RS). Entre os finalistas da categoria estavam matérias jornalísticas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), da Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp) e da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó).

A reportagem multimídia dos alunos é intitulada “Ouro Branco: como a produção de leite transformou a vida de mulheres no Oeste Catarinense”. Com linguagem literária, retrata o perfil de cinco mulheres do Oeste Catarinense que encontraram na produção leiteira a possibilidade de transformar sua vida e das suas famílias.

A reportagem de Andrey, Juliane e Pâmila foi produzida na disciplina de Produção Jornalística Hipermídia, no primeiro semestre de 2018. Os estudantes explicam que a motivação pela escolha do tema se deu por suas raízes familiares estarem no meio rural. Os três mantêm ligação com a vida no campo, mesmo residindo na cidade.

A estudante Juliane Bee esteve em Canoas para representar todos os membros e fala da experiência trazida para Chapecó. “Voltei super transformada, porque aqui a gente tem uma realidade. Lá tive contato com jornalistas de outros meios e percebi que não preciso sair de Chapecó para crescer. Mas que posso sair para ter experiência, voltar e revolucionar”, afirma.

Para Pâmila Capelli, o prêmio é uma oportunidade de mostrar do que os estudantes são capazes. “Não estamos na Universidade de passagem, mas sim, para se desafiar e perceber que podemos crescer na vida”, destaca.

Já Andrey Evangelista comenta que o prêmio mostra que todos são capazes de fazer algo bom dentro da Universidade. “Mesmo não sendo formados somos capazes de fazer coisas boas, mostrando o nosso talento através dos nossos trabalhos. E se fomos capazes de fazer isso na Universidade, imagina quando sairmos daqui. Vamos conseguir fazer coisas muito melhores. Então, isso demonstra nosso potencial para as pessoas”, afirma.

A professora da disciplina de Produção Jornalística Hipermídia, Ana Paula Bourscheid, reforça a importância dos estudantes inscreverem seus trabalhos em prêmios como forma de ampliarem suas experiências e aprendizados. “Todos fazem boas produções e sempre buscamos expandir e mostrar para o público o que é feito dentro da academia. Isso é um trabalho de todo o curso, que envolve prática e teoria, sempre mantendo o foco na melhor formação dos acadêmicos”, destaca.

Por fim, Andrey, Juliane e Pâmila ressaltam a participação fundamental da professora. “Ela nos incentivou muito a inscrever nosso trabalho e precisa receber o mérito porque acredita nos alunos. A partir dela a nossa sementinha foi plantada, e temos a certeza que outras pessoas vão querer participar de outros prêmios, porque viram que deu certo conosco”, frisa Juliane.

 

O prêmio

Criado em 2001 com o objetivo de comemorar os 40 anos da empresa de máquinas agrícolas Massey Ferguson no Brasil, a iniciativa visa incentivar, reconhecer e valorizar produções jornalísticas que abordem temas ligados ao agronegócio e que tratam de aspectos de produção, tecnologia e desenvolvimento neste setor.

A 17º edição do prêmio recebeu a inscrição de mais de 500 trabalhos nas suas sete categorias: Estudante, Fotografia, Jornal, Multimídia, Revista, TV e América do Sul, Central e Caribe.

A categoria Estudante premiou o vencedor com um prêmio de sete mil reais. Juliane e Pâmila pretendem investir suas partes no Trabalho de Conclusão de Curso. Já Andrey vai realizar o sonho da formatura.

 

*Estagiário da Acin Jornalismo, sob a orientação de Eliane Taffarel