Texto Jessica De Marco*

 

Viajar nos desperta novos olhares sobre as coisas que acontecem ao redor do mundo. Uma experiência transformadora, cheia de novidades e rica em conhecimento. Mas quando essa vivência está associada ao crescimento profissional, então, nem se fala. O aprendizado é ainda maior. Para adquirir novos saberes sobre a profissão, o curso de Nutrição da Unochapecó participou de uma missão acadêmica internacional. O destino foi Portugal. A atividade aconteceu de 13 a 23 de janeiro e foi organizada pela Assessoria de Relações Nacionais e Internacionais da Universidade (Arni), por meio da empresa Wind, que desenvolve o Programa On-the-Road. 

A programação envolveu 10 professoras do curso e duas acadêmicas. Durante os 10 dias de viagem, o grupo realizou visitas técnicas em universidades de Portugal, participou de cursos, workshops e diversas atividades culturais, que possibilitaram conhecer um pouco mais sobre a realidade daquele país. A assessora da Arni, Liana dos Santos, explica que a parceria com a empresa surgiu em um dos eventos internacionais que a Unochapecó participa todos os anos. "Nós sempre buscamos oportunidades para oferecer aos nossos alunos e professores. Ficamos bem contentes com essa nova parceria com a empresa Wind", comenta. 

Para a recém-formada na Unochapecó, Caroline Kielek Mucelim, participar dessa missão foi algo gratificante. "Aprendi muito com as visitas nas universidades, com os cursos e workshops na área de Nutrição. Além de conhecer hábitos alimentares e de vida da população, pudemos aprender também por meio da diferente realidade da qual convivemos diariamente".

 

Outro olhar da profissão

Segundo a professora Roberta Taglietti, que participou da missão acadêmica, conhecer o processo de formação e a atuação do nutricionista em outro país foi fundamental. "Interessante perceber como, em um país em que a profissão tem uma história mais recente do que a nossa, ela é tão valorizada, tanto na sociedade quanto nos espaços de formação", destaca a professora. 

Durante a programação, também foi possível traçar um paralelo entre as diversas questões que afetam a profissão em Portugal e no Brasil, como o excesso de divulgação na mídia sobre alimentação. "Nesse sentido, percebemos que a formação que oferecemos no Brasil está em sintonia com a proporcionada em Portugal. Está centrada na ciência e vivendo um mesmo desafio, o enfrentamento dos modismos alimentares".

A experiência para todos foi, sem dúvida, inesquecível. "Foi muito proveitosa a viagem, pois tivemos a oportunidade de nos aproximarmos da cultura, das atividades acadêmicas e, ainda, conhecer alguns processos de produção de alimentos do país", finaliza.

 

*Jornalista do Núcleo de Produção de Conteúdo (NPC) - Unochapecó