Texto Ana Paula Dornelles*

 

Olhares curiosos, agitação e risadas altas. Quando crianças visitam a Unochapecó fica difícil não prestar atenção nelas. É como se o ambiente ganhasse novos ares e fossemos contagiados pela alegria da infância. E no caso delas, é como se estivessem visitando um novo mundo, cheio de novidades. Nataly Fernandes Oliveira tem sete anos e pela primeira vez esteve na Unochapecó. Ela e sua turma da segunda série vieram de Abelardo Luz, da Escola Romildo Menegatti, para conhecer o Literatório da Universidade e ter uma tarde cheia de diversão.

Andando pelos corredores da Uno, a garotinha já imagina que futuro deseja ter e fala sem dificuldades. "Quero ser bombeira". "E por que bombeira?". "Porque apaga fogo!". Por mais simples que a resposta possa ser, os olhos de Nataly brilharam ao compartilhar o que sonha para seu futuro. Assim como ela, Marcos Antonio Bolsonelo, também de sete anos, não escondeu a alegria de poder responder a essa pergunta, que pelo que pareceu já foi feita outras vezes.

— E você , Marcos! Já sabe o que quer ser quando crescer?

— Eu quero ser jogador de futebol!

— Por que jogador de futebol?

— Porque é legal e ele é dos países. Tipo do Brasil, da Bélgica, da Espanha!

— E qual é teu jogador favorito?

— O Neymar, porque ele é o jogador camisa 10 do Brasil!

No caso de Julia Sebem, de seis anos, e Maisa Paes, de sete, o sonho é seguir a mesma profissão: a de professoras! "Eu quero ser professora, porque elas ensinam os alunos", conta Maisa. Julia concorda com a colega. “Professora ensina a fazer as coisas", acrescenta. Por mais que Nataly, Marcos, Maisa e Julia ainda sejam crianças, o que não falta são sonhos. Inclusive, sonhos de um futuro que, por mais distante que pareça estar, um dia chegará o momento de decidir. E aqui na Unochapecó existe um mundo cheio de possibilidades, onde todos esses sonhos, e tantos outros, com certeza poderão ser realizados.

 

*Estagiária, sob supervisão de Jessica De Marco