Preço do cesto básico aumenta R$ 94,46 em outubro

Alta histórica

O preço do cesto básico aumentou 6,29% em comparação a setembro. Com isso, o consumidor precisa desembolsar R$ 94,46 a mais em outubro. Os dados são da pesquisa realizada pelo curso de Ciências Econômicas da Unochapecó, em parceria com o Sindicato do Comércio da Região de Chapecó (Sicom), e mostram que este é o maior aumento desde abril de 2017. Agora, são necessários 1,53 salários mínimos para adquirir o cesto, valor que corresponde a um total de R$ 1.596,22.

 

Aumentos

Um dos grandes responsáveis pelo aumento de outubro é a banana (72,83%). De acordo com o site HF Brasil, a baixa oferta nacional neste período e o fato de que as safras da fruta no sul do país foram prejudicadas por fatores climáticos, podem ter influenciado no resultado. Outro produto em alta é a batata doce (52,25%), porém, em relação a outubro de 2019, o tubérculo apresenta redução de -1,12%. 

Neste mês, a pesquisa registrou um aumento generalizado das frutas e verduras. Conforme informações de produtores, o tempo seco está prejudicando o cultivo e a colheita destes produtos, o que pode dificultar a realização de promoções nos supermercados. Além disso, a alta do dólar contribuiu para encarecer custos de produção e distribuição das mercadorias.

 

Reduções

A pesquisa revela que o produto com maior redução foi a couve folha (-14,66%). Esta hortaliça havia apresentado alta nos três últimos meses, o que pode indicar que a redução de outubro seja ajuste de preços em relação aos aumentos anteriores, mantendo a oferta normal. O segundo produto com queda mais acentuada foi a vassoura de palha (-11,35%), que também havia aumentado em meses anteriores e agora passa por uma reordenação de preço.

 

Grupos e subgrupos

Os produtos com maior alta este mês foram os alimentares (9,28%), que custam R$ 1.160,81 para os consumidores. Neste grupo, os produtos in natura foram os que mais aumentaram (26,92%), seguidos pelos semi-industrializados (5,59%), e industrializados (3,13%).

Para o grupo dos não alimentares também foi registrada uma pequena elevação nos preços (0,02%) em relação a setembro. Nota-se que os produtos de higiene contribuíram para este aumento (1,19%), enquanto os materiais de limpeza registraram queda (-1,57%).

Já em relação aos tarifados, houve diminuição de -1,29%. Neste mês, os preços para energia elétrica foram determinantes para a queda, com redução de -4,67%. Apesar do aumento do PIS e COFINS, uma nova tarifa menor entrou em vigência e foi capaz de reduzir o preço da energia. O custo da água não apresentou variação, e o gás não teve atualização de preços disponibilizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

 

Cesta básica

A cesta é a síntese dos preços de treze dos principais alimentos que compõem o cesto básico, como açúcar, feijão preto e tomate. Em outubro, ele apresentou variação de 8,89% em relação ao mês anterior e passou a custar R$ 397,53. Em comparação ao mesmo período do ano passado, também se percebe elevação de 30,94%. Com este aumento, os chapecoenses passam a precisar de 0,38 salário mínimo para adquirir a cesta básica.

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