Projeto de  Combate à Dengue fecha atividades de 2022 com balanço positivo

Ação coletiva

No ano de 2022, o município de Chapecó enfrentou uma epidemia de dengue. A doença, que é causada por um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, teve milhares de casos registrados em diferentes intensidades, chegando a uma dezena de vítimas fatais entre os chapecoenses. Com o objetivo de combater os focos do mosquito, que se alojam em locais com água parada, instituições se uniram e levaram mutirões para as ruas. Entre as parcerias que fizeram a diferença em um momento tão decisivo, está o vínculo entre Prefeitura de Chapecó, Secretaria de Saúde, o departamento de Vigilância Ambiental e Unochapecó.

A união diante deste cenário deu força a um projeto voluntário de extensão universitária, criado ainda em 2021, que promoveu ações de conscientização e saúde na Universidade. O projeto desenvolveu materiais que levaram informação acerca da dengue, zika vírus e chikungunya, sensibilizando a comunidade sobre a gravidade das doenças e sobre a prevenção, que depende da ação ambiental consciente de cada cidadão.

Durante o ano, o projeto realizou dez mutirões de combate à dengue, nos quais 6.940 domicílios foram visitados, além de limpezas no Lajeado São José, Ecoparque e nos Cemitérios do Centro e Tomazelli. Nos locais, foram recolhidos plásticos e vasilhas que poderiam ter depósitos de água e proliferação de mosquitos. Outra ação de conscientização do projeto foi a inserção no programa Saúde na Escola, que levou estudantes de turmas da Educação Infantil e Ensino Fundamental a produzirem seus próprios materiais educativos. 

Estima-se que o projeto alcançou aproximadamente 10 mil pessoas ao longo do ano. Cerca de 200 estudantes, bolsistas do artigo 170, participaram das atividades, sob coordenação da equipe da Diretoria de Educação Continuada e Extensão (DEEC), da Unochapecó. Os mutirões proporcionaram a inserção dos estudantes de diferentes cursos em cenários de práticas na comunidade junto com a Vigilância Ambiental do Município e a Secretaria de Saúde, assim desenvolvendo ações de saúde com a população e conhecendo a realidade da prevenção, é o que explica o professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais, Junir Antonio Lutinski.

“Essa proximidade do estudante com a realidade auxilia na formação cidadã, na formação profissional e multidisciplinar, que é muito importante que eles tenham essa possibilidade, conhecer mesmo a realidade de onde eles vão atuar profissionalmente”, complementa Lutinski.

Segundo a enfermeira coordenadora da Vigilância Ambiental, Karina Giachini, a parceria foi produtiva, pois ofereceu a inserção dos alunos nas atividades de campo e auxiliou com as horas da  legislação das bolsas. “O engajamento dos acadêmicos foi produtivo, principalmente nas atividades de educação em Saúde nas escolas no município, segundo semestre de 2022. A Vigilância Ambiental já está realizando mutirões nesse ano e em fevereiro iniciam-se as atividades nas escolas”, destaca a enfermeira. 
 

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