Projeto de extensão da Uno leva brinquedoteca para Escola Indígena

Palavras não foram suficientes para explicar a alegria e realização da aluna do terceiro ano da Escola Indígena Fennó, da comunidade Toldo Chimbangue. Marina Gabrieli Amantino da Silva estava encantada com um telefone sem-fio, brinquedo feito pelas suas próprias mãos durante uma oficina. A atividade fez parte da programação de inauguração da nova brinquedoteca da Escola, na quarta-feira (10/10), que contou com a participação de alunos do primeiro ao quinto ano. A menina de nove anos é uma das beneficiadas com o espaço, criado pelo projeto de extensão 'Brinquedoteca Itinerante Indígena' da Unochapecó.
O projeto foi aprovado por meio do edital do Fundo de Apoio a Projetos de Extensão (Fapex) 2018. Ele busca levar até a Escola Fennó um lugar diferenciado para o ensino das crianças de forma divertida. "Pensamos o lúdico, aliado ao conteúdo que a professora ensina em aula, também como uma forma de reforço. Trabalhamos com a ideia de ajudar na aprendizagem e no desenvolvimento da criança através de brincadeiras", explica a coordenadora do curso de Pedagogia da Unochapecó e uma das professoras responsáveis pelo projeto, Suzi Laura da Cunha.
A Unochapecó já estava inserida na escola há dois anos com o projeto desenvolvido por meio do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), mas não possuía um espaço físico para realizar as atividades. Agora a brinquedoteca tem um espaço próprio, uma sala de aula que foi transformada para abrir a imaginação e auxiliar no conhecimento dos estudantes.
Todas as quintas-feiras, a acadêmica do segundo período do curso de Pedagogia e bolsista do projeto, Gabriela Báo, vai até a Escola, onde desenvolve atividades junto às crianças, como oficinas, brincadeiras e contação de histórias. Ela explica que durante a semana planeja as ações com o auxílio das professoras. "Nas quintas, venho para a escola. Quando chego aqui eles correm me abraçar e gritam 'a professora da brinquedoteca', felizes por saberem que é dia de ir no novo espaço".
O projeto atende 70 alunos entre as cinco turmas do ensino fundamental. Para a coordenadora pedagógica e professora da Escola, Vanisse Domingues, o colégio está aberto a parcerias como essa, que interferem no aprendizado, convivência e construção das crianças enquanto seres humanos. "O brincar gera bons frutos, trabalha toda a questão social, o cuidado com os brinquedos e com o outro, o saber dividir. Tudo isso a gente precisa na sociedade e com certeza eles estão aprendendo desde cedo", finaliza Vanisse.
*Estagiária, sob a supervisão de Jessica De Marco
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