Projeto promove cinema para todos

Cineclube Helena
Texto Laura Fiori*

Assistir, discutir e apreciar o cinema são objetivos do Cineclube. Pensando nisso, estudantes do curso de Produção Audiovisual, Cinema e Vídeo da Unochapecó, desenvolveram o Cineclube Helena. O projeto visa desenvolver nas pessoas o gosto pelo cinema, em especial, pelas produções brasileiras. O nome é uma homenagem à cineasta brasileira Helena Solberg, e às tantas Helenas que compõem o cenário cinematográfico.

O Cineclube pretende envolver não apenas os alunos do curso de Produção Audiovisual, mas estudantes de outros cursos, técnicos, professores e pessoas da comunidade. Para participar, basta comparecer às exibições e, quem desejar, pode permanecer para os diáologos sobre os filmes. Composto por ciclos, a primeira etapa tem como foco cineastas brasileiras, as quais muitas vezes são negligenciadas pelo ramo mercadológico cinematográfico.

Serão exibidos quatro filmes no auditório do bloco R da Universidade. A estreia do projeto conta com a exibição de Durval Discos, um filme de Anna Muylaert, no dia 11 de maio, às 17h. Narradores de Javé, de Eliane Caffé, em 25 de maio. No dia 15 de junho, o documentário Elena, de Petra Costa. E para encerrar o primeiro ciclo, no dia 29 de junho, Vida de Menina, o longa-metragem de Helena Solberg. Além da exibição das produções, o Cineclube pretende incentivar o debate entre o público e fomentar uma visão crítica em relação às obras.

Para cumprir com alguns dos requisitos necessários para manter um Cineclube, foi desenvolvida uma diretoria composta em sua maioria por estudantes do curso. O presidente da diretoria executiva do Cineclube Helena e estudante do primeiro período do curso de Produção Audiovisual, Eduardo Marques Ceretta, conta que os membros prezam pelo diálogo e pela pluralidade. “A reflexão sobre os filmes, eixos temáticos e funcionalidades são bastante democratizadas visando a maior colaboração de todos os envolvidos, desenvolvendo nosso cineclube e buscando a universalização do conhecimento”, afirma.

        Segundo Eduardo, não há dúvidas de que fazer parte do Cineclube contribuirá para sua carreira profissional. O projeto oportuniza o conhecimento e a reflexão sobre materiais cinematográficos. “Estar incluído em um projeto que requer muita organização e responsabilidade acarreta em uma experiência prática única, os desafios e a pesquisa por novos meios audiovisuais são a ampliação do horizonte coletivo”, ressalta.

A coordenadora do curso de Produção Audiovisual e presidente do conselho fiscal do Cineclube, Dafne Pedroso, ressalta a importância da exibição de filmes que estão fora do circuito comercial. “Estamos em um mercado produzindo filmes nacionais, e os materiais que produzimos não são exibidos. Então no Cineclube não vamos exibir o que está passando na televisão aberta ou no cinema, porque isso as pessoas já têm acesso, exibiremos o que não circula”, frisa.

 

*Estagiária da Acin Jornalismo, sob a orientação de Eliane Taffarel

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