Simulação de Assembleia da ONU proporciona experiência aos estudantes do curso

Vivências

O profissional de Relações Internacionais é o responsável por analisar o contexto da empresa, as características do mercado que ela atua e defender os interesses estratégicos da companhia. Mas a sua atuação vai além, alcançando o mercado internacional. Esse profissional analisa o cenário mundial, com foco na situação política, econômica, cultural e comercial. Com o objetivo de proporcionar o debate e a experiência, os estudantes do curso de Relações Internacionais da Unochapecó participaram no mês de maio da simulação de uma Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU).

A atividade contou com avaliação para a disciplina de História das Relações Internacionais. A turma foi dividida em oito grupos, onde os estudantes representaram os 5 países do Conselho de Segurança (EUA, Rússia, China, Reino Unido e França), além do Brasil, da África do Sul e de Israel. Para que a simulação fosse possível, a professora Amanda Cegatti, responsável por conduzir as atividades, realizou duas aulas preparatórias para que os estudantes pudessem entender o funcionamento da ONU e também para que elaborassem o Documento Oficial de Posição, por que cada delegação precisava apresentar no dia da Simulação. As aulas preparatórias contaram ainda com a participação da Emily Portela, funcionária da ONU que atua na Organização Internacional para Migração no Uruguai, que compartilhou como funciona a entidade na prática e o papel dos profissionais neste mercado. 

Pandemia em debate

Para que a experiência fosse vivida na sua totalidade, os estudantes estavam trajados conforme os costumes diplomáticos de cada país e também tiveram que discursar defendendo a sua nação. O tema escolhido para o debate foi a questão dos refugiados na Pandemia da Covid-19. 

Os estudantes foram desafiados a encontrar uma solução, através de meios diplomáticos e de negociação entre os países envolvidos, para as três crises que os refugiados enfrentam no mundo atualmente: a crise sanitária, em função da exposição à Covid-19; a crise socioeconômica, decorrente dos cortes em assistência governamental e do desemprego; e a crise de proteção, já que muitos países fecharam as fronteiras e dificultaram a mobilidade dessas pessoas em situação de migração, além de deixá-las vulneráveis à xenofobia e à discriminação que enfrentam quando conseguem chegar ao país de destino.

De acordo com o professor e coordenador do curso, Luiz Henrique Maisonnett, o objetivo da atividade era  desenvolver habilidades como oratória, negociação e o pensamento crítico, bem como realizar uma pesquisa histórica sobre as alianças e os conflitos entre os países envolvidos e sobre a questão do refúgio nas Relações Internacionais. "Como resultado, pudemos ver os estudantes, representando seus respectivos países, chegando a um acordo sobre como redirecionar as populações refugiadas e sobre quais países financiariam programas de assistência médica e sanitária, e de conscientização social", explica o coordenador. 

Compartilhe

SÃO LOURENÇO

Nosso portal utiliza cookies necessários para o seu funcionamento e que permitem coletar dados anonimizados de navegação para que possamos medir e melhorar o desempenho do nosso website, além de observar hábitos de visita, que permitem lembrar suas preferências. Os cookies podem ser estabelecidos por nós ou por fonecedores externos cujos serviços adicionamos às nossas páginas. Além dos cookies, estão habilitados plugins de determinadas redes sociais que poderão tratar seus dados quando você optar por acessar o nosso site por meio delas.