O Brasil é a quarta nação do mundo que mais registra acidentes de trabalho, ficando atrás apenas da China, Índia e Indonésia. Segundo dados da Previdência Social, entre 2012 e 2016 foram registrados cerca de 3 milhões de casos e um custo de mais de R$ 22 bilhões para os cofres públicos. Para tentar mudar essa realidade, o Sindicato da Indústria da Construção e de Artefato de Concreto Armado do Oeste (Sinduscon/Oeste) lançou no dia 27 de abril o projeto Sinduscon Escola. O Ministério Público do Trabalho, a Prefeitura de Chapecó, o Fiesc, o Rotary Club Chapecó, a Unochapecó e demais empresas do setor são apoiadores da iniciativa.

A ideia nasceu de uma troca de experiências entre os profissionais técnicos em segurança do trabalho e gestores de recursos humanos das empresas associadas ao Sinduscon, que reúnem-se mensalmente para debater assuntos sobre gestão de pessoas nas empresas. Percebendo a importância de levar essas discussões para os espaços públicos e formar a consciência cidadã, o projeto Sinduscon na Escola foi organizado e será realizado com estudantes do 9º ano do ensino fundamental de todas as escolas municipais de Chapecó. As atividades irão ser por meio de palestras expositivas, vídeos e demonstrações de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), que devem durar em torno de 40 minutos. Segundo o secretário executivo do Sinduscon/Oeste, Vilmar Roque Pereira, o projeto será aplicado nas escolas a partir de maio.

Representando a Unochapecó no projeto, o professor da Pós-Graduação em Tecnologia e Gestão da Inovação, Marcelo Fabiano Costella, afirma que a Universidade apoia a parceria através da produção e divulgação de materiais informativos e na capacitação que será ministrada na sala de aula. "É importante levarmos esse conhecimento sobre segurança e saúde no trabalho para os adolescentes, tanto para incentivarem os pais no presente, quanto para a sua atuação como profissionais no futuro", complementa.

 

*Com informações do Jornal Diário do Iguaçu