Uno é parceira em evento que reúne 1,2 mil escoteiros em Chapecó

Dois dias de muita diversão e aprendizado. É isso que aguarda as mais de 25 equipes de escoteiros que participarão da 8ª edição das Escopíadas, evento que integra os grupos da região. A programação começa neste sábado (05/05) e segue durante o domingo (06/05), no parque da Efapi, com apoio da Unochapecó. O encontro envolve equipes do Oeste e do Extremo-oeste de Santa Catarina e deve reunir 1,2 mil escoteiros.
Segundo a professora da Unochapecó, Jacira Medronha, as Escopíadas funcionam como uma olimpíada. "Tem diferentes modalidades e a ideia é fazer uma confraternização entre os jovens para eles conhecerem os outros grupos. Assim, tem a sensação de fraternidade, enquanto olimpíadas, e ao, mesmo tempo, tem uma dinâmica de jogos não tradicionais", explica a professora, que integra o grupo Ximbangue, um organizadores do encontro junto com o Xapecó e o Saic. Os três de Chapecó.
Arremesso de bambu, corrida de chinelão, de saco e em distância, revezamento de nós e taco são alguns dos jogos em que os participantes poderão receber medalhas. Além disso, atividades paralelas e obrigatórias serão realizadas. Uma delas organizada pela Unochapecó. A ação, segundo Jacira, vai proporcionar experiências e fortalecer os laços de amizade entre os jovens, agregando no processo de humanização. Além disso, a Universidade contribuiu com o apoio da Agência Experimental de Publicidade, que fez todos os materiais de divulgação.

Os escoteiros como formadores morais
Jacira é voluntária no grupo Ximbangue há dois anos, depois que a filha, Sofia Timm, entrou nos 'Lobinhos' (grupo para as crianças de seis anos e meio a 10). Depois de ingressar na equipe, ela percebeu como a participação nos escoteiros pode fortalecer a construção moral dos pequenos. "Eu vejo que a gente vive em um mundo de tantos cuidados, pois não se tem mais a liberdade de brincar. Temos muito medo em relação às pessoas que se aproximam. Acho que as crianças estão ficando cada vez mais em uma redoma. Vemos que elas vão perdendo coisas que são de uma cultura de infância, de subir na árvore, andar de pé descalço ou acampar. Então, participar de grupos assim fortalece a construção moral em relação às amizades, amor à pátria, respeito ao próximo e valorização da natureza. Pode ser desde fazer uma guerrinha de folha, coisa que quase não se vê mais, pois acaba que temos medo do mundo", conta.
*Estagiária, sob orientação de Jéssica De Marco
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