Chapecó, 03 de outubro de 2025 - O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), desenvolvido pelo curso de Ciências Econômicas da Unochapecó e pelo Observatório Pollen, mede a percepção dos consumidores chapecoenses sobre sua situação financeira, intenção de compras e a economia do país. No mês de outubro, o levantamento foi realizado entre os dias 15 e 30 de setembro, com 240 residentes de Chapecó, e demonstrou aumento na confiança dos consumidores.

Neste mês, o ICC registrou alta de 0,41% em relação a setembro, passando de 72,71 para 73,01 pontos. Embora o índice permaneça em uma faixa considerada de desconfiança, o resultado foi impulsionado pela melhora na avaliação da situação econômica atual das famílias e do país. Por outro lado, as expectativas de consumo para os próximos meses tiveram queda, refletindo maior cautela diante do cenário macroeconômico de inflação oscilante e taxa Selic elevada em 15% ao ano.

Os indicadores detalhados mostram que o Índice de Condições Econômicas (ICE) cresceu 11,97%, alcançando 86,07 pontos, sinalizando maior segurança dos consumidores em relação às suas finanças e à compra de bens duráveis. Já o Índice de Expectativas de Consumo (IEC) recuou 7,38%, chegando a 64,99 pontos, o que demonstra pessimismo quanto ao futuro próximo. O levantamento ainda apontou que 70% dos entrevistados possuem prestações a pagar no próximo mês e 17% estão inadimplentes, fatores que limitam o avanço da confiança.

Famílias que recebem até R$4 mil mensais tiveram melhora, enquanto os rendimentos acima desse patamar registraram retração. A pesquisa identificou ainda queda de 6,55% na renda média mensal e 25,74% nos gastos online, embora tenha havido estabilidade nas expectativas de despesas extras.

Neste mês, o ICC também investigou os hábitos de consumo para o Dia das Crianças. O valor médio destinado às compras foi de R$252,50, com maior intenção de adquirir brinquedos (39%), seguidos por vestuário (26%) e livros (6%). O cartão de crédito aparece como principal forma de pagamento, utilizado por 52% dos consumidores, enquanto o preço (34%) e a qualidade (33%) foram os critérios mais relevantes na escolha dos produtos.

Confira o boletim completo aqui.

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Texto com informações do curso de Ciências Econômicas da Unochapecó.